terça-feira, 4 de novembro de 2014

Liberdade não se vende!

Para sacramentar, com pá de cal, o assunto política aqui neste blogue (ao menos de minha parte), traçarei breves linhas acerca de manifestações pós segundo turno que pedem, direta ou indiretamente, o retorno da ditadura. Fico pensando como o ódio a um partido pode fazer emergir a intolerância e ignorância nas pessoas. Impressionante! Convenhamos, o melhor do melhor de um regime ditatorial não deve ser melhor que o que há de pior em uma democracia.

Que me perdoem os dissonantes, mas não comungo com a ignorância forjada. Sim, porque as pessoas que manifestavam certamente sabiam o que ali faziam e, mesmo assim, estava lá pregando a bestialidade. Repito, é a minha opinião. Ao invés de criticar este ou aquele, os manifestantes deveriam concentrar o seu grito em debates produtivos, que realmente discutissem as mazelas da nossa sociedade e as deficiências do governo.

Já afirmei dias atrás que o resultado das eleições não me deixara contente. Tanto pelo resultado e, principalmente, pela falta de debate acerca das soluções para os problemas do nosso povo. O que vimos, foi uma batalha de ego em busca do poder. E só. De um lado o populismo e de outro o capitalismo extremo, talvez. Pois não mais sei dizer o verdadeiro vencedor, ainda que as urnas tenham elegido alguns. Não duvido, contudo, acerca de quem perdeu com esta história toda: o Brasil!

Portanto, perspicazes leitores de blogue, ao invés de sairmos às ruas pregando a afrontosa volta da ditadura, que defendamos com unhas e dentes a liberdade; principalmente a de FAZER MANIFESTAÇÕES!!! Ou aqueles ridículos que saíram as ruas acham que numa ditadura irão fazer balburdia e tudo ficará por isso? Hipócritas!

Defendamos a liberdade de associação, manifestação, do livre debate... E que se aprenda com isso. Que quem defende a volta da ditadura tenha, mais uma vez, a oportunidade de frequentar um banco escolar para, em uma aula de história brasileira, saber tudo que aconteceu de infame durante a o período de governo militar. Pois me repiso: o melhor da ditadura não é páreo para o pior da democracia.

O que precisamos é aprendar a fazer política para, então, entender qual o significado de uma democracia. É preciso andar para frente, mas não esquecer de olhar para os lados. Abrir a mente e saber reconhecer o poder da palavra. Talvez quando este dia chegar, teremos um governo digno de nosso povo.

Liberdade não se vende!

Abraço a todos.

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