segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Acomodados.

Chega esta época do ano (começo), mais difícil fica trazer novos e produtivos assuntos para se falar. A verdade é que o país para (pela nova regra de ortografia é sem acento mesmo). Vejamos que o preço dos combustíveis no Rio Grande do Sul está um deboche, uma vergonha, um assalto e poucos reclamaram logo no primeiro dia do ano e tudo, passados cerca de quinze dias, ficou como estava. Tudo acomodado. 

As pessoas estão mais preocupadas com suas férias, com o verão, sol forte e muito calor. Neste ponto, em específico, pensei em escrever hoje, afinal, padeceremos no inferno, segundo as previsões meteorológicas, nos próximo 7 a 10 dias. Resolvi, contudo, caso haja algum vivente ainda vivo neste Rio Grande, incluindo este que vos escreve, falar disso no início da semana vindoura; aí, poderei não mais escrever sobre hipóteses, mas sim sobre a realidade.

Lógico que as coisas seguem acontecendo, mas tudo é muito mais devagar. É natural, todo ano é assim. Eu mesmo sempre gostei desta época e puxava o freio de mão. Neste ano já corrente (acredite, o ano, na teoria, já começou!), todavia, entendo que preciso começar os pilares de sua sustentação já agora, para quando a cidade voltar ao seu agito costumeiro, eu já estar andando pela estrada afora. Nada de encilhar o pingo lá por março; a hora é agora!

Prestei atenção, via facebook, que em algumas cidades o período eleitoral já começou (sim, teremos eleições municipais este ano. Você não sabia? Pois deveria! Seu (pseudo) futuro está em jogo). Troca de acusações e discussões que, obviamente, não farão nossos dias serem melhores. É gasolina para incendiar palanque eleitoral. A política é assim? É. Mas o que de bom conquistamos com isso? Pouco ou quase nada. O pior de tudo é que do jeito que a coisa anda, caminhamos do nada ao lugar algum. Nem o candidato A, nem o B, servem efetivamente. Me abstenho de falar nos partidos, lógico, pois, todos vocês sabem o que penso sobre partidos.

No mais, sigo sonhando em cantar um bom baile, dançar outros tantos buenachos. É, no início do ano as esperanças sempre se renovam. 

Mas, no mais, quando se encerra (efetivamente) essa tal acomodação?

Boa semana a todos.


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