terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tudo ou nada.

Li algumas coisas nos dias que rondearam o ano novo. Livros e jornais, principalmente. Alguns artigos me chamaram a atenção. Há muita realidade bem escrita que as vezes não gostamos de enxergar (e ler!). 

Me perdoem ou autores, pois não gravei todos e tampouco trouxe os jornais comigo para casa.

Por exemplo, alguém disse que não se deve por em prática decisões tomadas entre o natal e o ano novo. Há muita emoção e passionalismo envolvidos neste período. Talvez as decisões não sejam as mais sábias e corretas. Ou lógicas. 

Concordo em termos. Certa feita tomei uma decisão entre o natal e o ano novo e pus em prática. Tá certo que fiz isso algum tempo depois, mas foi uma decisão tomada em meados das boas festas e que não me trouxe nenhum arrependimento. Pelo contrário.

***

Em outro artigo, li da psicanalista Diana Corso um desabafo quanto às situações do mundo atual, onde as vezes ela sente inveja de sua gata, muitíssimo bem tratada em qualquer pet-shops, ante as emergências dos hospitais onde nós os humanos somos atendidos (tipo gado pronto pro abate, na minha opinião). O foco do artigo, que por sinal é muito bom, faz referência ao absurdo de farmácias que hoje temos a cada esquina, como se tomar remédio fosse consolo às dificuldades que enfrentamos no dia a dia ("Um consolo a cada esquina", ZH, 03/01/2016).

Tens razão a autora. Já viram a quantidade de farmácias que possuímos hoje em dia? Nesta senda, li ontem algo que dizia que em 2007 o consumo da fórmula do conhecido "Rivotril" no Brasil era de menos de 30 mil unidades ano e em 2015 passou dos 20 milhões de unidades.

Se é feliz deste jeito, com tudo ou nada ao mesmo tempo?

 Por fim, em seu artigo na mesma ZH de domingo, Martha Medeiros trás um balanço do que se pode pleitear para o ano novo que se inicia, devendo nós seres humanos parar de se lamentar com o que deixamos de fazer, para sermos mais felizes com as decisões que tomamos e daí seguir em frente. É mais ou menos por aí. Ficarei devendo o título, mas é um baita artigo dentro do caderno Donna.

Enfim, as mensagens de final de ano, de prosperidade, dinheiro, saúde são metas a serem alcançadas. Não cairão do céu, pasmem. Então, levante da cama, tire o pijama, tome banho e vá à luta.

Como a vida não é tão fácil assim, suas ações ditarão o ritmo do seu presente e seu futuro. É por aí, não adianta. É tudo ou nada.

Um bom ano a todos nós.

Um comentário:

Unknown disse...

Buenas! Chê, descobri teu blog por acaso, pesquisando algumas coisa sobre meu amigo Volnei Gomes. E foi um achado muito interessante, textos de qualidade, sempre atualizado, parabéns pelo trabalho. Eu e meu irmão temos uma rádio web nativista. Somos muito amigos do Volnei Gomes, desde seus tempos de Sombrio-SC, de onde somos. E foi com o intuito de ouvir música de qualidade que criamos a rádio, visto a pouca oferta de música nativista em nossa região. E tem sido um sucesso a aceitação do público. Agora, pra 2016 estamos com vários projetos engatilhados e um deles é estreitar parcerias. Se for do teu interesse algo nesse sentido entre em contato conosco. Solicito que se, for possível, me envie teu endereço residencial para que eu te remeta alguns adesivos promocionais da rádio e, se tiveres um minutinho, dê uma passadinha na página da rádio e conheça nosso trabalho. FAzemos tudo isso por hobby, não dependemos dá rádio, mas é um prazer imensurável escutar uma boa música nativa do nosso chão.

Romeu Bitencourt
www.radiocampanha.com