segunda-feira, 18 de julho de 2016

Pouco tempo para garrar nojo.

Outrora fosse, a esta altura do ano as eleições municipais já estariam prestes a ganhar as ruas, com bandeiraços, jingles, adesivos, etc. e tal. As mudanças na legislação, contudo, diminuíram o tempo do pleito e sequer temos conhecimento pleno dos candidatos.

Não é só isso, apenas.

A crise na economia brasileira também refletirá um pouco nas campanhas deste ano, que tendem a ser mais modestas, ao menos ao longo do mês de agosto. O pega para capar deve ganhar força de setembro em diante, quando o cenário estiver mais definido e a preferência do povo também. Dificilmente algum candidato pára-quedas vai investir o dinheiro que não tem sem ter o mínimo de certeza de que tem chances de deixar de ser mais um para ser "o cara".

O que é difícil de acontecer, mas não impossível.

Dia destes, numa das minhas estadas em São Chico, perguntaram-me para qual lado eu penderia? Respondi: para nenhum!

Não é ficar em cima do muro, mas sim, pensar com lógica. Vivi muito a política numa cidade pequena do interior, nos tempos em que fazer política ainda era algo artesanal, muito no "amor à camiseta". Enxerguei muita disputa pelo poder, ao invés do debate em prol da cidade. Quando achei que o melhor para cidade ia começar a surgir, notei que era uma ilusão minha e de outros tantos poucos.

No fim das contas a briga é pelo poder, por interesses pessoais e etc. Assim, sendo, opto por não me posicionar e ficar sonhando com a velha e boa política que, talvez, um dia retorne.

Outrossim, a chance de me envolver com política se dará somente se acaso contratado for para atuar como advogado de alguma candidatura, tudo no campo profissional e mais nada.

No mais, a campanha eleitoral começa em agosto e será ofuscada ainda pelos jogos olímpicos. Assim, este ano não teremos sequer muita oportunidade de encher o saco com horário eleitoral e todo o resto.

É pouco o tempo para "garrar nojo". Hehehehe

Boa semana a todos.  

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