sexta-feira, 17 de julho de 2009

Marco de valor

Ao longo da semana que passou preparei- me para deslocar-me até Tramandaí no sábado, afim de prestigiar mais uma edição da festa do peixe, afinal, vou todo o ano. Aí na sexta-feira amanheci com a garganta arranhada, porém, como isso já é praxe na minha vida, não dei muita bola. No final do mesmo dia, estava na cama sem força alguma nem para sair. Aí pensei: Gripe sazonal, do frango ou do porco? Não, porque ultimamente até a gripe já é dividida em diversos tipos. É por estas e outras que eu tenho mesmo é saudade dos tempos de outrora, em que frango e porco serviam para ir para a panela ou para o espeto nos domingos e que se dividia era a carne: coxa ou peito; lombinho ou pernil? É, realmente os tempo hoje são outros mesmo. Acometido por esta gripe, fiquei de cama no final de semana, fui ao médico no sábado a tarde, loquei uns filmes mais ou menos e segunda-feira voltei a rotina. Na verdade voltei parcialmente a rotina, pois ainda sentia os reflexos da gripe. Na segunda-feira a noite acabei parando no médico de novo e estou em tratamento ainda. Moral da história? Infelizmente por tudo isso que me aconteceu não pude ir pra festa do peixe em Tramandaí e nem postar na segunda-feira (como todos devem ter percebido). Fiz esta introdução extensa para ilustrar isso e tornar mais suave a forma de explicar o fato a todos. Espero que todos compreendam. A única coisa que me deixa intrigado, é que eu ainda não sei que tipo de gripe eu peguei. Será a do porco?
Eu ia seguir falando da tal gripe da moda (Será paranóia do povo?), no entanto, hoje é sexta-feira e por ser a sexta-feira sagrada para o autor deste blog e para os seus leitores, como diria a Copélia: Prefiro não comentar!!! Sendo assim, volto as minhas atenções para um assunto mais tranqüilo, digno de um encerramento de semana: música. Falar em música é um privilégio, algo que faz com que minha boca se encha de palavras, felizmente. Assim sendo, então vamos lá. Pensei em fazer uma postagem falando do grande José Cláudio Machado, que pra mim é o maior e melhor intérprete vivo que há em todo o sul do Brasil. Porém sua importância é tamanha que merece um texto especial levando, inclusive, seu nome. Desta forma, deixamos tal homenagem para mais pra frente. Falarei então do novo disco do maior conjunto musical fandangueiro deste nosso mundéu.
Os Monarcas lançaram neste mês de julho um disco especial em homenagem ao grande compositor João Alberto Pretto. Os Monarcas interpretam João Alberto Pretto traz uma releitura de grandes sucessos do autor mesclados a novos trabalhos que já estão tocando em todas as rádios do sul do país, tais como: Beliscando o Coração, Bem me quer e Tirando o chapéu pra Deus (estes últimos regravados). Ao longo da história, Os Monarcas constituíram em sua relação de amigos uma gama de renomados autores, o que propicia em cada trabalho uma mescla de estilos, contudo, sem alterar aquela velha máxima do Tranco dos Monarcas. Certamente escolher o repertório de quinze músicas para este disco não foi nada fácil, mas ao meu ver, mesmo com um conhecimento na minha concepção limitado sobre música, uma escolha perfeita propiciando a todo o público que gosta da música autêntica gaúcha, uma obra prima em forma de disco compacto. Este, sem dúvida, é mais um trabalho que este Campeiro lhe indica e assina embaixo como verdadeiro símbolo do marco de valor gaudério. E quando eu falo, tá falado.
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Forte abraço e um ótimo final de semana a todos.

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