segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Da canja...

Ouvi no rádio hoje pela manhã que o verão temporada dois mil e dez, que começará por volta das quinze horas de hoje, será mais quente que os últimos verões. Ouso dizer, então, que tudo leva crer que muita gente irá derreter durante estes próximos três meses (hehehe). Não será sobre este fato, porém, que eu tratarei aqui no blog neste dia de hoje. Aliás, confesso a todos que ainda não sei de que fato tratarei, mas até o traçar das últimas palavras desta introdução eu certamente terei um assunto interessante a explanar. Ou não? Eis que me surge mais uma dúvida. Tratar de falar do natal hoje, faltando apenas mais três dias para a data tão esperada seria queimar um assunto já manjado para a manhã de quinta-feira. Assim sendo, acabo de riscar este assunto da pauta, pelo menos momentaneamente. Ousaria dizer que algumas pessoas, as que conseguiram chegar até aqui, já estão me chamando de enrolão, pois até agora eu falei, falei e nada falei. Meu apreciados leitores e leitoras, por favor, não me levem a mal mas terei que ser sincero: realmente estou embromando nas palavras em busca de uma melhor sorte e de uma inspiração capaz de conduzir-me as frases que deven seguir em sequência. Dizem que a sinceridade as vezes deve ser deixada de lado, o que discordo. Falar a verdade, por pior que seja, é sempre melhor que uma mentira que geralmente será descoberta. Coisas da vida, acreditem.
Como bem disse na sexta-feira, neste final de semana que passou estive na cidade de Torres. Não tratarei da cidade, mas sim, de como chegar até lá. Resolvi por conta própria utilizar-me da BR 101 para tal feito. Ao chegar em Torres prometi para mim mesmo que demoraria bastante tempo para passar neste trecho da rodovia federal novamente. Aí sábado, pasmem, retornei a Novo Hamburgo pela mesma BR 101. Vai dizer que não dá vontade de bater-me com um gato morto pra ver se mia sobre o meu lombo né? Pois é. Diria, no entanto, que viajar pela BR 101 só se torna um exercício de paciência em virtude do cruzamento pelas cidades de Terra de Areia e Três Cachoeiras. Isso porque, há a necessidade de construção de viadutos (já em andamento) nestes limites municipais, e para tanto, rotas alternativas laterais estão sendo utilizadas. Mas qual o problema disso? Os populares quebra-molas. Para manter o trânsito lento nestes locais este artifício está sendo utilizado de maneira exacerbada (cerca de um quebra-mola a cada cem metros) ocasionando uma retenção enorme de caminhões no trecho. Caminhão é sinônimo de trânsito lento e aí já viu tudo né? Mas tudo bem. Ainda sim eu estava light. Não irritei-me em momento algum durante o percurso. Mas deixo o recado: se você não tem muita paciência, creio ser melhor fazer tal trajeto via Estrada do Mar. Sei que há um excesso de pardais, mas a estrada pelo menos esta limpa. Sem buracos, tachões, quebra-molas, caminhões, tartarugas ou algo do gênero.
Bueno, pra quem estava com o assunto curtinho nesta segunda-feira de ressaca eu até que já escrevi bastante. Não tenho certeza, contudo, se dá pra se aproveitar muita coisa das palavras que tracei mas, como estamos já na finaleira do ano, dá-se um desconto a minha ingênua participação literária neste dia de hoje. Falando em ingenuidade, gostaria de voltar a salientar meu caros amigos que nesta época do ano o comércio está aflorado prometendo mundos e fundos. Agora, não se esqueça que o que eles visam é o lucro e não o seu bem estar. Desconfie destas promessas milagrosas de comprar agora e começar a apagar somente no natal de 2015. Como diriam os sábios anciãos: cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém. O problema é que eu não gosto de canja de galinha, e isso, certamente pode se tornar um problema grave. Muito, aliás. (hehe)
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Um abraço e uma boa semana a todos.

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