segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Das etapas que a vida tem

Foram raros os momentos em quem expus a minha vida pessoal aqui neste blog. Que falei como Bruno ao invés de Campeiro. Não criei este espaço para torná-lo em uma espécie de diário, este blog só existe para falar das coisas da nossa terra, da nossa gente e da nossa música. E por falar da nossa gente é que eu acabo abrindo espaço para tratar de assuntos pertinentes a sociedade, e nessa hora, não há personagem na figura do autor. Mas bueno, desenvolvo então a partir de agora a idéia central do título desta publicação, que sim, descreve uma passagem pessoal do Bruno e será escrito em primeira pessoa para ser lido como tal. Das etapas que a vida tem. Com o passar do tempo a gente vai aprendendo que alguns pontos específicos que surgem ou se criam em nossas vidas acabam se transformando em etapas, cumpridas ou a se cumprir. Defini-las, contudo, na prática nem sempre é tão romântico como na teoria. As idéias vagueiam intermitentemente na cabeça das pessoas e para um indivíduo cheio de dúvidas como eu, definir o começo ou o fim é muito difícil. No entanto me pareceu interessante falar de tal assunto hoje tratando-o não como uma etapa superada, mas sim, como uma nova oportunidade que a vida vem a me proporcionar e a proporcionar a outra pessoa.
Ao longo destes meus vinte e dois anos de idade, namorei fixamente durante pouco mais de cinco anos. Numa subtração direta, isso quer dizer que desde os dezessete anos de idade eu namoro fixo e exclusivamente com uma pessoa. Na verdade devo corrigir o tempo verbal para namorei, uma vez que, há alguns dias me encontro solteiro novamente. Estar nesta situação é uma coisa nova em virtude do costume que eu estava vivendo e a partir de agora todo ou qualquer acontecimento que surge, é como se eu estivesse vivendo pela primeira vez. Dizer que eu passarei a aproveitar a vida agora seria fazer uma crítica a que levei nos últimos tempos. Não critico o passado e nem me arrependo dele. Vivi muitos bons momentos e alguns nem tanto, coisas da vida que aconteceriam também se eu estivesse solteiro neste período. No fim das contas, ficam as boas lembranças dos bons momentos e o aprendizado de vida dos momentos menos inglórios. Já que a vida é meio curta e eu tenho aprendido que o estresse não leva ninguém a lugar algum, o negócio é tentar tirar proveito de toda ou qualquer situação. Em umas nos brota a felicidade e em outras nos brota o ensinamento. Remoer o passado tentando achar um conserto futuro para o insucesso do presente é uma coisa que tentarei não fazer mais. Viverei o presente sob uma ótica de futuro e não somente para o futuro.
Das etapas que a vida tem, creio ter superado mais uma das tantas que vieram e ainda estão por vir. Não sei o que levou-me a expor tal situação aqui no blog já que sou uma pessoas avessa a exposição pessoal de minha imagem, ao contrário da imagem artística. De certo, foi a consciência tranquila de saber que independente de toda ou qualquer coisa, encerrou-se um ciclo feliz de minha vida e terminou para que ficasse este sentimento na memória. Não escrevi até aqui tentando criticar ou expor ninguém, nem mesmo a mim. Escrevi simplesmente por achar legal deixar isso bem claro. O que farei agora? Agora vou aproveitar meus ensinamentos do ontem, tentar viver o hoje e preocupar-me um pouco menos com o amanhã. O amanhã, aliás, nesta altura do campeonato um futuro incerto. Ou certo? Ahhh as dúvidas....
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Abraço e boa semana a todos.

Um comentário:

Antônio Dutra Jr. disse...

Sorte tua, que consegue superar essa etapa e viver a vida numa boa.
A mim ainda resta um grande amor, o que me leva a crer que não acabou ainda e, oxalá, Deus me dê a oportunidade de resgatar o que, por irresponsabilidade, eu deixei escapar por entre os dedos...

Abraço, rapaz!