sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Direto ao ponto

Ontem, por motivo de força maior acabei indo posar em São Francisco de Paula. Quando lá cheguei peguei a edição mais atualizada do Jornal Imprensa Popular e fui lendo suas matérias e colunas dentre as quais a do poeta e compositor Léo Ribeiro. Léo Ribeiro tratou de três assuntos diferentes dentre os quais o Rodeio de São Chico, que, a saber, começa hoje. Você não sabia? Pois é, parece que o rodeio mais uma vez está sendo feito para a mesma meia dúzia de peões que vive se revezando no papel de ganhador do mesmo. Léo Ribeiro recordou dos áureos tempos do rodeio e chegou a dizer que hoje, o evento mais parece uma festa campeira. Sigo a linha do Léo mais sou mais cético: este rodeio mais parece um torneio de laço com pompa. Por três vezes ouvi da boca do patrão do CTG Rodeio Serrano, organizador do evento, que não haveria baile de jeito nenhum no rodeio (inclusive a programação oficial do rodeio não menciona a presença de baile). Onde já se viu rodeio sem baile? Pois é. Mas, e sempre tem um más em tudo, faltando pouco mais de dez dias para começar o evento há uma mudança de estratégia e Os Tiranos assumem o comando do baile, a se realizar no Parque Davenir Peixoto Gomes, a Balança, mesmo local do rodeio. Aí eu me pergunto e transmito o questionamento a todos vocês: O que levou um CTG como o Rodeio Serrano a chegar em tal ponto de decadência como este? Deixo a pergunta no ar, pois como todos sabem, hoje é sexta-feira e é melhor já ir parando por aqui.
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No dia de ontem também estive no município de Canela e hoje em Gramado, a serviço, e pude acompanhar a investida das duas cidades em mais uma programação natalina. Não vi como está de noite, mas confesso que o que vi de dia não me deixou muito entusiasmado. Está certo que eu não sou muita base, pois nunca gostei deste espalhafato todo, mas ando mais acessível para todoa ou qualquer coisa relacionada ao natal. A sorte de Gramado (que sim, está mais enfeitada e organizada que Canela) é que eles não dependem do meu turismo para encher a cidade. Nordestinos, cariocas e principalmente catarinenses e paulistas tratam de suprir a minha ausência de forma única e bem mais rentável financeiramente certamente. Enfim, é a vida. O que seria de Canela e Gramado se todos gostassem de São Chico como eu? Com certeza teriam ainda menos fama do que já tem (hehehe).
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Eu não sou muito adepto de tratar em público sobre a minha pessoa, contudo, está sujeito na segunda-feira eu trazer aqui para este espaço um assunto que diz diretamente em relação ao Bruno Costa, e não ao Campeiro. Mas isso é uma questão a ser analisada ainda no final de semana. Posso chegar na segunda feira e falar sobre algo totalmente diferente.
Para encerrar, peço desculpas pelo avantajado da hora da postagem, mas me sinto feliz por estar cumprindo a promessa que fiz a mim mesmo de postar duas vezes por semana. Do mais, este é um dos textos que são esquecíveis mas escritos de forma sucinta e direta. Com o passar do tempo, aprendemos que nem sempre ganhamos fazendo rodeios. As vezes, é bem mais fácil ir direto ao ponto. E como é mais fácil.
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Abraço e bom final de semana a todos.

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