segunda-feira, 16 de abril de 2012

A amizade favorece

Para evitar tautologia, e antes que realmente reste confirmada a minha ausência nos dias de postagem previamente determinados, utilizo-me do pequeno espaço que tenho de almoço, ou que deveria, para escrever rapidamente um texto digno da leitura de vocês, meus nobres leitores e leitoras. Nem sempre é fácil, principalmente, quando de uma hora para outra surge um compromisso inadiável, capaz de me obrigar a esquecer de todo o resto. Menos de vocês, é claro. Nos últimos tempos, tenho reparado que esta situação tem se repetido constantemente. Já não adianta mais me programar com antecedência, haja vista que tal compromisso tem grandes chances de não ser cumprido. Que coisa. Da vida? Talvez. Diria que é da vida que eu escolhi para mim, agitada, por certo. Mas seguimos por diante.
Ao longo da semana que passou, fiquei a pensar como se faz para conquistar um amigo, e ainda, quando a pessoa passa a ser considerada como amigo. De festa, a maioria é. Bahh, parceiro de baile eu encontro a qualquer hora, contudo, basta pedir qualquer favor, ainda que singelo, e essa amizade cessa rapidinho. Que coisa! Dessa forma, creio ser nos momentos de dificuldade que descobrimos quem, de fato, nutre por nós estima capaz de conduzi-lo para dentro de nosso problema. Sei que não dá para generalizar, tem momentos e momentos, mas, com o passar do tempo dá pra se ter, sim, um bom juízo de valor sobre cada pessoa. Quando a questão envolve justiça então... Se é a do trabalho, mais ainda, afinal, quem testemunha contra empregador? Um exemplo, é claro. E as coisas na vida são assim. É com o passar do tempo que a gente vai aprendendo a conhecer o outro e saber até onde vai a sua amizade e lealdade. Na maioria das vezes, o tombo é tão grande...
Na última sexta-feira, tive um exemplo de amizade que, de fato, me deixou bastante alegre. Sei que daqui pra frente a coisa pode mudar e que, amizades da infância, geralmente, são sempre mais duradouras e verdadeiras. Mas é possível sim, dar um voto de confiança. Não costumo me enganar facilmente com as pessoas e por isso, sei quando devo chamá-las de amigo ou amiga. No mais, me mantenho obsoleto ante as possíveis (e desta vez, claras) decepções. Não agirei da mesma forma, até porque, não é de minha índole; mas, pensarei duas vezes antes de estender minha mão, de corpo e alma, novamente. Não quero transparecer qualquer mesquinhez, mas as pessoas tem que aprender que nada cai do céu e que a justiça foi feita para ambos os lados, seja boa ou ruim. Quer o peixe? Aprende a pescar! No mais, que prevaleça este sentimento de felicitação da minha parte, pois, de fato, o princípio da amizade me favorece!

Abraço aos amigos e uma boa semana a todos.

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