segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os que mandam

Ala pucha que o baio resolveu pregar uma peça hoje, mas, pelo menos deu tempo de aparecer (risos). Hoje é feriado em Novo Hamburgo, assim, resolvi dar uma esticada na minha estada por São Chico, afinal, já fazia um tempo que não me achicava por lá. Como ia dizendo, hoje é feriado em Novo Hamburgo. Emprestado, haja vista que o dia do município fora mesmo na última quinta-feira, 05. Todavia, fazer o feriado no dia real certamente acarretaria numa hecatombe ao comércio, ante a véspera da Sexta-feira Santa e dos festejos de Páscoa. Algo que fatalmente seria responsável por um prejuízo de proporções épicas, tal, que o Prefeito resolveu que o feriado poderia ser transferido, até porque, o que significa uma data histórica, não é verdade? Salvai-vos os ovos de páscoa dos herdeiros dos comerciantes, tão assolados pela queda “vertiginosa” das vendas... Convenhamos! Até que ponto chegamos! De fato, o que reina hoje em dia é o poder do capitalismo. História, fé e tradição já não movem mais montanhas.
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Não gosto muito de reprisar assunto já batidos e debatidos, contudo, ouso dizer que o clamor popular supera qualquer interesse pessoal. Fatalmente, a Colheita da Macela, evento histórico da minha querida São Chico, está com o seus dias contados. Não há qualquer retorno turístico e financeiro ao município. A cidade, na verdade, clama pela ordem em prol da desordem e da baderna. Não é mais possível tamanha “chinelagem” tal qual a protagonizada por moços e moças alcoolizados e transformados pelo barulho infernal de veículos, lado a lado, com algo que, de longe, pode ser confundido com música.
Uma pena que um evento voltado aos motociclistas tenha tido lamentável fim. Uma cidade com vocação turística tem que investir no que lhe propicia um retorno. Precisa-se de bons restaurantes, confeitarias, cafés, hospedagem, cultura e contrapartida infraestrutural do poder público. Baderna e chinelagem acabou. Fiasqueira, diria mais.
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Alguns dias de descanso fazem muito bem à saúde. Diria até que merecia mais, mas, quem disse que tenho direito de merecer alguma coisa ultimamente? As vezes é um caso de “quem manda”, outras de “os que mandam”. Quem manda não me daria um período de férias e os que mandam são a rotina e a realidade que dizem que é preciso me esforçar um pouco mais para, finalmente, atingir o meu objetivo. O resto será consequência. Isso, é claro, se o mundo não acabar antes (risos) ou então se eu não pirar na batatinha (risos, novamente). Diz a Mariana que a segunda opção é bem provável. Pobre de mim, um incompreendido! Mas não dá nada, o Rio Grande é grande. Sigo na peleia e o pingo baio vai juntito comigo. Foi difícil, mas consegui manear ele pelo campo. E dê-lhe boca estrada fora.

Abraço e boa semana a todos.

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