segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Agosto e eu

Nunca fui fã do mês de agosto. Isso, aliás, não é novidade, já que, por mais de uma vez, escrevi dizendo isso por aqui. Com o passar do tempo, contudo, passei a não dar muita bola para isso, tanto que, somente hoje, lembrei-me desse meu pouco gosto pelo mês corrente. Mudei bastante minha forma de pensar. Revi muitos conceitos e outros tantos, quem sabe, ainda consiga rever com o passar do tempo. Já não enxergo mais os meus cabelos brancos (sim, já tenho um bom número) como um charme de um jovem adulto, mas sim, como reflexo da experiência que venho ganhando com o passar do tempo. Tenho ainda que aprender? Claro. E muito. Mas com o pouco que absorvi já consigo me considerar uma pessoa melhor.
Já não posso mais tratar o mês de agosto como um qualquer, afinal. é esse o meu mês a partir de agora. Dia 11, de todo o mês de agosto, é o dia do advogado. Cabe a mim, portanto, passar a enxergar o mês de agosto não como um outro qualquer, mas com a devida importância que merece. 
Talvez o mês de agosto ficou marcado negativamente na minha memória, pois foi nele que deixei São Chico, há 17 anos atrás. Ou quem sabe, porque no mês de agosto nunca têm feriado. Pensamentos nefastos de guri, certamente. E não, eu não sou mais guri. Dou-me conta, agora, que afora estes casos e talvez mais algum perdido por aí, o mês de agosto não representou mais nada na minha vida até agora. No mês de agosto eu me casei, me formei e dei um novo sentido para minha vida. Logo, o mês de agosto, obrigatoriamente, de agora em diante, é um dos meus preferidos; e sou feliz por isso.

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Ando pensado bastante antes de escrever por aqui. Não raro, declino de um assunto que parecia importante num instante e, no outro, virou pó. Ou a vida tem andado mais calma (ainda que não para mim) ou os fatos tem sido repetitivos. Não sei informar qual é o mais correto, mas que tudo precisa de um agito (o que não significa protestos ou arruaça) eu não tenho dúvida.

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O mundo globalizado tem me deixado tão perto de São Chico que eu sequer preciso ir lá para poder debater as necessidades da cidade. Nada, contudo, supera o desejo e o bem que faz respirar aquele ar puro dos campos dobrados da serra. Portanto, não há facebook que consiga matar a saudade de um vivente desgarrado de sua querência. Trás um afago, mas não supre a falta.

Abraço e boa semana a todos.  

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