sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O poder do cidadão, novamente

Na vida, já diriam muitos "pensadores", nada se cria e tudo se copia. Estou num momento particular parecido com este, tanto que resolvi me socorrer de imaginação pretérita, acerca da nossa realidade atual: a eleição. Pois no domingo vamos à urna eleger novos "representantes" e, passados mais de quatro (04) anos do texto abaixo transcrito, creio que a realidade da sociedade brasileira pouco mudou. O que muda, é que agora elegemos um só senador, contrário senso ao transcrito ali embaixo.

Ademais, e principalmente, o que não mudou é a oportunidade clara do cidadão exercer o seu poder, novamente. Pois são nessas horas que a gangorra se inverte e que o povo, finalmente, é levado a sério. Mas será que o povo respeita sua própria cara?

Postagem original de 01/10/2010:

O poder do cidadão

É chegada a hora de mais uma vez exercermos nosso poder de cidadão neste país. Este ano elegemos Presidente, Governador, dois (um - atualização do editor) Senadores, Deputados Federias e Deputados Estaduais. Desde o fim da ditadura, este é o sexto processo eleitoral nestes moldes (sem contar é claro as eleições municipais), e eu pergunto para você cada eleitor, cada eleitora, também leitores deste blog: o que mudou de lá para cá? Seus eleitos fizeram alguma coisa por você? Enfim, entrar neste tipo de discussão não trará resultado prático algum certamente. O que nos resta é olhar daqui para frente. O passado já foi feito, o presente está sendo construído (aqui não entramos no mérito se bem ou mal) e o futuro, bom, neste caso específico, só depende de nós mesmos. Somos nós que decidimos e mais ninguém. Resto-nos estarmos tomados por uma serenidade infinda na hora de depositar o voto na urna eletrônica e exercermos nosso poder de cidadãos no processo eleitoral mais democrático do mundo. É minha gente, nem tudo está perdido neste nosso vasto país chamado Brasil. Agora, é torcer para que o nosso próprio povo tome consciência da importância que isso tudo representa para o desenvolvimento da nossa sociedade.
Vale lembrar que algum tempo atrás fiz um texto com um humor sarcástico sobre os nosso candidatos a presidente. Diria até que foi um humor quase negro, para quem entendeu o que eu quis dizer. Não tive, contudo, a época a intenção de desmerecer o pleito do próximo domingo ou qualquer um dos candidatos. Foi mais uma intensão de fazer todo mundo parar para refletir nas qualidades e defeitos de cada um. Vale lembrar que eu fui idôneo, tratando todos os candidatos de forma igual. Mesmo não tendo mais qualquer vínculo partidário mantenho minha ideologia e já possuo meus seis candidatos definidos há pelo menos vinte dias. O último foi o candidato a deputado estadual (aliás na última eleição também foi o mais demorado a ser decidido por mim). Acho que minhas escolhas são boas e coerentes. Se darão resultado eu não sei, mas pelo menos eu tenho certeza naquilo que estarei fazendo na hora de apertar nos botões da urna, confirmando no botão verde, posteriormente. Mas por falar em vínculo partidário, muitos me perguntam porque abandonei a militância. Na verdade eu não tenho uma posição clara sobre o assunto. Simplesmente após a última eleição achei que o processo político partidário já não mais me empolgava como antes. Nada impede que um dia eu volte a ter algum vínculo, ou que volte a empunhar uma bandeira. Mas hoje, e posso dizer amanhã, não mais farei isso.
Eu não vou abrir o meu voto aqui em respeito a Constituição Federal que dita que ele é secreto, a liberdade de escolha de cada um de vocês que não necessariamente precisa ser igual a minha e por entender que este blog não tem vocação política alguma. Tanto que este texto é mais social do que político, assim como foi o outro. O que devo fazer neste momento é pedir a cada um de vocês caros leitores e leitoras, que aproveitem este tempo que resta até as 8hs de domingo próximo para refletir na escolha dos seus candidatos. Não se iludam com propostas mirabolantes, e procure escolher deputados que vão realmente fazer alguma coisa por nós. Lembrem-se, representar o povo não é profissão. Desconfiem daqueles que já estão lá a dois, três mandatos (ou até mais) e vem para o rádio, televisão e palanque eleitoral pregar renovação. Enfim, é chegada a hora de exercermos nosso poder de cidadão. Esse é um dos únicos momentos que nós temos para exercer nossa superioridade. Uma escolha equivocada pode fazer com que fiquemos mais quatro anos esperando por coisas, que convenhamos, dificilmente vão vir. Lembrem-se amigos e amigos, que a realidade é sempre tão mais cruel do que realmente imaginamos.


Forte abraço e um bom voto a todos.

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