segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Em mim mesmo

Há mais de dez dias já ando ouvindo aquela tradicional musca natalina pelas ruas das cidades em geral. O comércio se aflora e inflama seu estoque, afinal, natal é natal. E eu que até bem pouco tempo atrás achava que o natal não era uma da ta consumista. Creio hoje ser muito mais consumista do que religiosa, entretanto, não vagarei novamente pelos pensamentos mundanos de cerca de dois anos atrás. Já não penso mais daquele jeito, ou pelo menos me esforço para tal, pois, no final das contas, o que importa é a felicidade das pessoas e não o que eu pensei ou deixei de pensar um dia, num passado tão, tão distante. As pessoas são sim mais felizes nesta época do ano. Talvez as coisas nem melhorem, continuem mesmo como estão, mas no natal renovam-se as esperanças e os sonhos de uma vida um pouco mais digna. Vejam bem, não é eleição que mobiliza o povo. É o natal! Por que? Porque no natal há a magia de um novo tempo e na política a desilusão do mesmo sempre. Orgulho-me de hoje fazer parte desta maioria que acredita que o natal é realmente uma data única. Nem sempre foi assim, admito com todas as letras, mas tenho mudado com o tempo. Ainda não como eu gostaria, mas bem melhor do que eu era. Chegarei lá certamente, assim como o natal uma hora chega. E é por isso que o comércio começa a fazer propaganda com tanta antecedência.
Enquanto eu digitava o último texto, ao tratar da nova série que haverá aqui no blog “Pra relembrar e matar a saudade”, pensei em trazer textos em ordem cronológica, porém, só com os escritos em 2010. Aí, deparei-me com um texto escrito no dia 01/12/2009 que tem tudo haver com o que dita o natal. Paro por aqui, afinal, se eu falar hoje já não terei o que postar na quarta-feira (hehehe). Mas voltando a nossa realidade, afinal, o mundo não para em face ao natal, gostaria de aproveitar aqui para tratar de um assunto pertinente: futebol. O Fluminense na tarde de ontem sagrou-se bicampeão (ou tri) brasileiro de futebol. Título merecido tendo em vista o trabalho realizado pelos jogadores e pela comissão técnica, liderada pelo competente Murici Ramalho. Assisti os últimos instantes do jogo da equipe carioca com o já rebaixado Guarani e confesso que fiquei, eu diria, “um pouco ansioso” uma vez que sou anti Corinthians até debaixo d'água e eu não ficaria nem um pouco alegre se o “timãozinho” fosse campeão. Justiça feita, afinal. No ensejo do título do Fluminense, aproveito para parabenizar o Sr. Giovani Luigi pela eleição que o elevou a condição de Presidente do Sport Club Internacional no biênio 2011/2012. Num primeiro momento, cheguei até a ficar inclinado a votar no seu adversário, mas aí o mesmo utilizou-se de artimanhas eleitoreiras pouco úteis, como se sabe, e caiu no meu desgosto. O Presidente do meu clube acima de tudo tem que portar-se como tal. Espero que o Luigi tem hombridade, competência e serenidade para administrar o colorado daqui para frente.
Em suma, tratei de começar falando do natal e terminei por tratar de futebol. Respeito todas as crenças futebolísticas dos leitores deste blog, mas como não fico em cima do muro nunca, acabo curvando as notícias do meu time do coração. Seria hipocrisia da minha parte sim, se eu ficasse aqui tratando de ser político. Não sou político e nem pretendo ser. Já fui. Trato disso como um aprendizado de vida. Não me arrependo do que fiz. Só assim posso corrigir aquilo que fiz de errado. Tinha problemas como natal e hoje não tenho mais. Tinha problema com um monte de coisa e hoje não tenho mais. A minha solução? Esta em alguém que amo, mas principalmente, está em mim mesmo.
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Abraço a todos e uma boa semana.

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