segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Retomada

Enfim, a derradeira semana deste fatídico ano corrente. Agora, nesta altura do ano, é possível, finalmente, fazer um balanço de tudo que ocorreu. Claro que como o ano terminará somente no sábado, até lá algumas coisas ainda podem acontecer. Todavia, como o final do ano é uma realidade, não há como tirar o foco, salvo, uma hecatombe. Posso dizer que o ano de 2011 para mim foi atípico, de mudanças e novas realidades. No geral, prefiro anos com final ímpar. O ‘porquê’ eu não sei. A impressão que tenho é que os anos com final ímpar passam mais ligeiro. Enfim, a derradeira semana deste fatídico ano corrente. As mudanças foram na vida profissional, em ambas. Deixei um emprego público, para espanto de muitos, e deixei os palcos. No que tange aos palcos, para esclarecer (ainda que eu tenha prometido não mais tocar no assunto), contra minha vontade, de surpresa. Uma surpresa lamentável, indigna da minha história e do meu caráter. Mas, e sempre tem um mas em tudo, o mundo dá voltas. Ahh se dá...

Os motivos que me fizeram largar, ainda que momentaneamente, o meu antigo emprego acredito até que não venham ao caso; já passou. Só sei que, no dia final do ano de 2010, devido a excesso de horas extras trabalhadas, fui ‘convidado’, contra a minha vontade – a princípio – a tirar uma folga de dez dias. Com o passar dos dias de folga, percebi que aquilo (meu antigo emprego) já não fazia mais parte de mim, era preciso tomar novos rumos. Desta forma, entrei janeiro decidido a mudar o rumo de minha vida. Quando seria, especificamente, eu não sabia. Mas seria próximo. Confesso que fiz uma última tentativa, aguardei coisas que merecia. Não ganhei. Na maioria das vezes os bons são os maus, infelizmente. Em uma semana encerrei um siclo de minha vida. Desde então tenho seguido por diante. Ala pucha! No que tange à minha vida pessoal, esta seguiu em normalidade. As mudanças radicais virão no próximo ano. Radicais mais importantes, necessárias e planejadas. Mais um novo rumo para minha vida certamente. Mas que momento!

Balanços de final de ano são sempre complicados a meu ver. Se o ano foi bom os assuntos são abundantes, se não foi, difícil é ficar relembrando desprazeres. Na maioria, entretanto, o ano fica na média: nem tão bom e nem tão ruim. O meu caso, por exemplo: se eu achasse o ano bom, ficaria espectativa de um 2012 ainda melhor, o que, convenhamos, seja possível que não aconteça. Se eu achasse ruim, aí surgiria a espectativa de corrigir os erros, começar de novo... O termo médio creio ser o mais interessante. Possível continuar o que está bom e corrigir o que não está lá estas coisas. Isso tudo como ponto de partida. Sem a base não há ano que chegue para realizarmos o que queremos. Imaginem ter que, a cada novo ano, refazer todo seu projeto de vida? As vezes é até interessante fazer isso, mas são momentos. O negócio é aproveitar o recomeço de cada ano novo para, pasmem, recomeçar. Acredite, assim será mais fácil e o caminho tende a clarear os seus objetivos. Um novo ano é uma correção de rumo; uma retomada.

Abraço e boa semana a todos.

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