terça-feira, 24 de janeiro de 2012

De Caxias ao inferno

Meu cansaço começa a ficar mais visível quando esqueço das coisas importantes que devem ser realizadas. Pois bem, esqueci de escrever o texto, ontem, para o blog. Me ocorreu umas duas vezes durante o dia, mas passou e me passei. Coisa que não deveria mais ocorrer, certamente. Fosse ontem, falaria com riqueza de detalhes acerca da minha estada em Caxias do Sul, no domingo. Uma bela cidade, bem administrada, organizada e com um povo culto, trabalhador e que sabe o que quer da vida. Uma cidade que embora colonizada por ‘colonos’, soube aproveitar as oportunidades de crescimento e hoje é o maior polo metal-mecânico do sul do país, quiçá de todo Brasil. Não renega, contudo, suas origens. O sotaque gringo é inconfundível e a grandiosa Festa da Uva todos os anos homenageia àqueles que fizeram da terra o começo de tudo.
Quando disse que Caxias é bem administrada não quis falar, no entanto, que sou favorável à tentativa de tirar a gloriosa Cazuza Ferreira do perímetro de São Chico em prol daquela cidade. Este caso parece-me muito mais olho grande em cima da água e da energia de Cazuza, do que preocupação com o desenvolvimento do distrito. Mas voltando às questões do desenvolvimento de Caxias, evidencia-se de que estamos diante de uma cidade diferenciada. Novo Hamburgo está bastante atrás. Ainda remamos e choramos às pitangas em cima de uma indústria falida do calçado. Caxias não só vive da indústria meta-lmecânica, têm outra fontes bastante interessantes. Aqui, os que não dependem do chão das fábricas vivem do comércio. Talvez paramos por aí. São Leopoldo que vêm crescendo num ritmo bastante acelerado, ao preparar-se para receber a fábrica de elevadores da coreana Hyunday vê a chance de “enfim” ultrapassar Novo Hamburgo. E aqui, seguimos ainda chorando a “morte” da empresa calçadista e esperando uma licitação para, finalmente, termos um transporte público urbano decente.
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O calor até já tinha dado as caras, mas como os últimos dias acho que não teremos mais (eu espero pelo menos). Esta ultima noite fora fatalmente propensa ao ataque voraz dos mosquitos. Nem ar condicionado eles respeitam mais. E eu ainda tive que dormir com ventiladorzinho, aproveitando aquele vento morno “delicioso” que soprava sob meu corpo grudento. Maravilha! Noite inesquecível! É meu caro São Pedro, tá na hora de mandar mais uma chuvinha. Ahh, e logo tá, antes de morrermos fritos por aqui.

Abraço e boa semana a todos.

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