segunda-feira, 5 de março de 2012

Das desilusões

Dizem que às desilusões que se apresentam em nossa vida são coisas da própria vida, com o perdão da redundância. E que também não é coisa singular, mas plural. São as desilusões. Claro que quando a gente nasce não recebe uma cartilha de como se deve enfrentar as ocorrências do tempo. Embora as figuras maternas e paternas, no âmbito do seio familiar, nos dão um belo retrato de como devem ser as coisas, a prática e a vivência parecem ser muito mais ‘embrulhonas’ do que nos ensinam em casa ou até mesmo na escola. As desilusões podem ser amorosas, políticas, profissionais ou da vida mesmo. Ainda que a gente “enxergue”, na prática, somente a primeira e a última opção, a complexidade das relações, seja no âmbito que for, são plenamente causadoras deste “instituto tão presente em nossa vida. Mas o que fazer para superar momentos como este?
Os mais otimistas dizem que devemos deixar os momento felizes e alegres serem “mais fortes”, fazendo com que assim, estas “pequenas” mazelas se tornem diminutas perante à realidade. Contudo, nem todos conseguem agir do mesmo modo. No meu caso, por exemplo, sempre fui meio pessimista quanto a maioria das coisas. Assim, certamente uma desilusão qualquer, tende a superar qualquer bom momento que venha a surgir. Não vou conseguir deixar de pensar no problema até que eu possa resolvê-lo, ou então, que venha a esquecer quando pessoal. Portanto, o otimismo nem sempre é capaz de superar as barreiras da realidade. Muitas vezes, esta é tão mais cruel que qualquer pensamento bom. Não há superação então? Deve haver! O tempo deve ser o melhor remédio. Quem sabe ele possa dar uma resposta mais definitiva, positiva ou não.
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Depois de alguns dias de temperatura um pouco mais amena, seremos surpreendidos por um calor senegalês que se aproxima, com máximas na casa dos 39°C. Ainda que eu já não seja um crítico do verão, pelo menos não como de outrora, isso não quer dizer que eu não ache simplesmente “terrível” o calor que está por vir. Confesso que há muito deixei de gostar do inverno, mas acho que já está na hora do verão encilhar o pingo e se “bandiar” pra outra querência. Afinal, não dá nada, o Rio Grande é grande, mas ele sempre volta.
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Antes que me perguntem, quero deixar claro que minha desilusão ou desilusões, não tem cunho sentimental. Pelo contrário, meu relacionamento amoroso continua firme nos cascos! De resto, já não posso ser tão taxativo.

Abraço e boa semana a todos.

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