Li
na última edição da revista Época uma entrevista com o escritor Luis Fernando
Veríssimo. Magnífica; recomendo. Está certo que sou meio suspeito para falar da
família Veríssimo, afinal, sou um fã do pai do Luis Fernando, Érico, que
brilhantemente ainda reina como um dos maiores escritores do nosso tempo. Também
sou fã do Luiz Fernando que tem uma habilidade, a meu ver, de vaguear entre o
sério e o engraçado de forma única. Por vezes, durante a entrevista, beirava ao
humor escrachado (com todo respeito), ultrapassando o limite do sarcasmo.
Talvez Veríssimo tenha seguido uma linha impregnada pelo (a) repórter. Saiu-se
muito bem “para variar”; e como bem referi antes, ótima opção de leitura tal
reportagem.
Gosto
bastante também de ler Juremir Machado da Silva. Juremir também tem uma forma
de escrita peculiar, abusando do humor negro, sarcástico... Transita entre a
crônica e a história com extrema habilidade, além de ser bastante divertido. Já
li muito também David Coimbra. Muitos dos textos que aqui foram escritos, foram
baseados na sua forma de escrever todo um texto com contexto na história da
humanidade e, ao final, comparar com algo da realidade, no seu caso, o futebol.
De uns tempos para cá, todavia, parei de enxergar este lado contemporâneo na
forma de escrever, nos textos do David. Não sei o motivo. Também tenho lhe
achado bastante parcial nos seus comentários sobre futebol. Não sei. Pode ser
falta de percepção minha. Ou não.
Enfim,
como todos podem ver, tracei velados elogios (ou nem tanto) a três ótimos
escritores contemporâneos. Todos Gaúchos. Neste caso, pura coincidência (ou
não? risos). Logo, senhoras e
senhores, não há como falar em falta de opção de leitura de qualidade; o que
nos falta é interesse pela leitura. E tenho dito!
***
Por
um lapso deste que vos escreve, não tracei linhas sobre um bonito lançamento do
nosso cinema nacional: “Gonzaga de Pai
para Filho”. Ainda não assisti a película, mas pelos comentários tenho que
estamos diante de um belo filme, no qual está exposto parte da história musical
desse país. Uma história rica, de fundamento e de respeito a nossa cultura. Não
tem gaúcho que não elogie Gonzagão. Por falar em gaúcho, gize-se acerca da
atuação destacada do ator Júlio Andrade (por óbvio, gaúcho), no papel de
Gonzaguinha. É o Rio Grande gauchada amiga!
Belo
programa para o final de semana.
***
Hoje,
finados, dia de lembrar dos nossos que já partiram. A lembrança, em si, é
diária e intermitente, mas convencionou-se uma data. Então, hoje é o dia.
Abraço
a todos e um bom final de semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário