A verdade é que as pessoas
estão com medo. Há poucos dias atrás assistíamos
horrorizados aos ataques criminosos em São Paulo, que
ocasionaram mortes e muitos danos (ônibus queimados e outros).
Agora, nos últimos dias, Santa Catarina também passou a
sofrer ataques de violência urbana que, ao que parece, são
orquestradas por detentos (e de dentro da cadeia – com o perdão
da redundância). Não faz muito tempo e este tipo de
coisa só víamos pela televisão quando das
invasões ás favelas do Rio de Janeiro. Agora, já
está logo no estado vizinho. Enfim, se o governo federal não
tomar uma atitude, logo estaremos vivendo em uma guerra civil urbana.
Como dizia, a verdade é que as
pessoas estão com medo; e esta temeridade está bem
próxima de nós. No final de semana, um conhecido fora
assaltado na frente de casa, num bairro exclusivamente residencial e
até então seguro, por dois meliantes de moto, que à
mão armada levaram dinheiro e celular. Podiam ter levado o
carro também, já que ele estava próximo do
mesmo. Logo, parece que o mesmo teve sorte. Sorte? Chega a ser até
humilhante para nós, pessoas e cidadãos de bem, ter que
agradecer a Deus por continuar vivos e ter “perdido” tão
somente bens materiais. Até quando seremos reféns do
medo?
Pois é, que Deus olhe por nós.
***
Nunca imaginei que um dia haveria de
ter de concordar com o Presidente do Senado Federal, o ex-presidente
José Sarney. Pois Sarney criticou veementemente a Procuradoria
Regional dos Direitos do Cidadão, de São Paulo que
tomou a iniciativa de interpelar o poder judiciário afim de
que seja retirada a frase “Deus seja louvado”, das notas
impressas de Real(R$). As palavras do Senador: “É falta do
que fazer!”. Brilhante.
A vida das pessoas não vai se
tornar melhor em razão da exclusão da referida frase na
busca de um estado laico. O Brasil não é laico, nunca
foi e nunca será. Depois, não se respeitará mais
outras crenças em virtude deste tipo de atitude. É
falta do que fazer!
***
Demorei mas aqui estou. Muito
provavelmente amanhã ainda trarei um novo texto, explicitando
algumas mudanças na minha vida.
Até mais, então.
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