quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Reféns do medo

A verdade é que as pessoas estão com medo. Há poucos dias atrás assistíamos horrorizados aos ataques criminosos em São Paulo, que ocasionaram mortes e muitos danos (ônibus queimados e outros). Agora, nos últimos dias, Santa Catarina também passou a sofrer ataques de violência urbana que, ao que parece, são orquestradas por detentos (e de dentro da cadeia – com o perdão da redundância). Não faz muito tempo e este tipo de coisa só víamos pela televisão quando das invasões ás favelas do Rio de Janeiro. Agora, já está logo no estado vizinho. Enfim, se o governo federal não tomar uma atitude, logo estaremos vivendo em uma guerra civil urbana.
Como dizia, a verdade é que as pessoas estão com medo; e esta temeridade está bem próxima de nós. No final de semana, um conhecido fora assaltado na frente de casa, num bairro exclusivamente residencial e até então seguro, por dois meliantes de moto, que à mão armada levaram dinheiro e celular. Podiam ter levado o carro também, já que ele estava próximo do mesmo. Logo, parece que o mesmo teve sorte. Sorte? Chega a ser até humilhante para nós, pessoas e cidadãos de bem, ter que agradecer a Deus por continuar vivos e ter “perdido” tão somente bens materiais. Até quando seremos reféns do medo?
Pois é, que Deus olhe por nós.

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Nunca imaginei que um dia haveria de ter de concordar com o Presidente do Senado Federal, o ex-presidente José Sarney. Pois Sarney criticou veementemente a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, de São Paulo que tomou a iniciativa de interpelar o poder judiciário afim de que seja retirada a frase “Deus seja louvado”, das notas impressas de Real(R$). As palavras do Senador: “É falta do que fazer!”. Brilhante.
A vida das pessoas não vai se tornar melhor em razão da exclusão da referida frase na busca de um estado laico. O Brasil não é laico, nunca foi e nunca será. Depois, não se respeitará mais outras crenças em virtude deste tipo de atitude. É falta do que fazer!
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Demorei mas aqui estou. Muito provavelmente amanhã ainda trarei um novo texto, explicitando algumas mudanças na minha vida.
Até mais, então.

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