Não
me causou surpresa o fato ocorrido em Jaquirana, que ocasionou o aprisionamento
do filho do prefeito, de um vereador e do chefe da campanha da reeleição de
ambos, todos por suspeita de compra de votos. Não que eu já soubesse ou
suspeitasse de algo, longe de mim, sequer acompanhei a eleição no município
serrano. Ocorre que estas “estórias” de doação de rancho (ou outra coisa
qualquer) em troca de voto não começaram nessa eleição e sequer são
exclusividade de Jaquirana. Claro que não são ‘estórias’ e sim histórias,
galgadas em fatos e fundamentos. O que me pergunto é por quê Jaquirana? Ou porquê
só Jaquirana?
Tenho
para comigo que, se o poder judiciário for tomar parte de todos os casos de
suspeita ou de indícios de compra de votos, fatalmente os tribunais eleitorais
serão os campeões em demanda e não chegarão quatro anos para julgar os
processos. Haverá de se nomear interventores já que dificilmente teremos
prefeitos. Se eu concordo com a prática? Lógico que não! Só que a moralidade
tem de ser de cima para baixo e não na forma de remendos, como se faz aqui na
brasilidade. É senhoras e senhores, de novo nós por aqui no mato. E sem
cachorro!
***
No
sábado estive no Lago São Bernardo, lá em São Chico. Local maravilhoso e de
beleza exuberante. Lastimo que tenha sido subaproveitado nos últimos tempos e
que a cidade tenha abdicado dum potencial turístico como esse. Aliás, por vezes
eu tenho um pouco de esperança quanto o desenvolvimento de São Chico. Mas aí,
vendo o pessoal de lá fazer conjecturas acerca de como deve ser investido na
cidade, chego a conclusão que lá não precisam de um bom prefeito, mas sim, de
alguém capaz de fazer milagre.
Eu
ontem mais uma vez passei por Caxias do Sul, caminhei bastante e no pouco que
rodei pela cidade vi uma realidade totalmente diferente. Cidade desenvolvida e
comunidade trabalhando ainda mais pelo desenvolvimento.
Questão
de cultura? Boa vontade? Competência?
Pensando
bem, melhor é ter pensamento positivo!
Abraço e boa semana a todos.
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