segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sonho de uma madrugada chuvosa

Esta noite sonhei que estava do volta aos palcos do Rio Grande, cantando a nossa música campeira. Exalava tradição. Acordei com este sonho e desde então não paro de pensar nele, afinal, a música nunca saiu e nem sairá de dentro de mim. O engraçado de alguns sonhos é que parecem tão reais que, naqueles instantes, vivemos aquilo como se acordados estivéssemos. Impressionante!

Mas a questão é a minha relação com o palco. Nunca escondi meu desejo de voltar a tocar fandango pelo Rio Grande afora. Também não escondo de ninguém que a vida as vezes nos leva a outros caminhos de modo que, fosse hoje - pasmem - fatalmente tenderia a recusar qualquer convite que me venha a ser feito. Claro que, como não houve um convite nos últimos meses, é fácil dizer isso. Duvido que se o convite aparecer eu não vá balançar.

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Neste momento que vos escrevo, a chuva lá fora cai de maneira descomunal. Cousa de louco. Afora os problemas pontuais, Novo Hamburgo agora tem de se preocupar com o excesso de chuva que, pasmem, acarreta em falta d'água. 
Sem comentários.

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Estes dias comentei com um conhecido na rua que logo haveria de surgir as primeiras "propagandas" de natal. Um indivíduo mais longe se intrometeu na conversa e disse que os supermercados já estavam "preparados". Tal fato ocorreu antes mesmo de adentrarmos no mês de novembro.
Pois dias depois, para minha surpresa, entrei num supermercado e achei que estava na semana de véspera do natal. Aliás, não posso ser hipócrita: surpresa como se todo ano é igual?
Saudade dos natais em família e daquele clima fraterno entre todos.

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Sigo enxugando as mangas em razão desse aguaceiro medonho. Cruzes!

Abraço e boa semana a todos.


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