sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bom para domir

Ando dormindo em pé ultimamente. A impressão que tenho é de que se eu ficar dois dias dormindo direto em casa, ainda assim no terceiro continuarei com sono. Na terça-feira ao chegar em casa por volta de 11h30min, meu irmão estava recém levantando da cama. Justo, afinal ele está de férias escolares, seu único compromisso. Além do mais, era o primeiro dia de férias. Sim, primeiro dia de férias numa terça-feira. No meu tempo o recesso começava ao soar do sinal em uma sexta-feira como esta. Certa feita, num dia ensolarado, aguardava pacientemente o início das férias de inverno. Na verdade, nem tão paciente assim, afinal, nos dois últimos períodos haveria uma prova de matemática. O “troço” sem fundamento né? Onde já se viu fazer uma prova no último dia de aula. E pior, sabendo que você só saberia do resultado da mesma na volta. Dias intermináveis de sofrimento? No meu caso, talvez as primeiras horas. Depois, parti ao rumo de São Chico e lá fiquei até a véspera do recomeço. Bons tempos meus caros e minhas caras. Hoje, posso até estar de férias dos estudos, como de fato estou, mas o resto continua bastante corrido. Mas enfim, de nada adianta remoer o passado neste exato momento. Como eu mesmo digo por aqui, algumas coisas tem início, meio e fim. Inevitavelmente, a infância e a adolescência são exemplos disso.
Engraçado, eu já tratei do tema “início, meio e fim” uma porção de vezes, mas mesmo assim fui surpreendido com alguns acontecimentos. De certo, em função de que nas outras vezes eu mesmo fui o responsável por escrever esta história, o que não correu nestes últimos casos mencionados. Um grande aprendizado certamente. Não sabem vocês o isso fez bem para mim. Posso agora, quem sabe, seguir por diante utilizando os fatos de cepo, como um apoio para montar de novo. Ou não também. Aliás é o que acontece nesse caso. Deu-se por cabo uma página na minha história. Uma história que ajudei a criar, construir, mas enfim, que não era só minha. Com o lápis e o papel na mão eu fui tentando compor uns versos da melhor maneira possível. Hoje não tenho mais o papel, porém, ainda tenho o lápis e a habilidade para escrever os versos. Papel? Esse eu arranjo e começo a escrever de novo. E eu farei isso, não tenham dúvida.

***
Quando temos a sensação de que muito sabemos da vida é aí que não sabemos nada. Coisa simples de se dizer e pensar. Difícil mesmo é por em prática, acreditar. Muito embora este texto esteja mais parecendo de auto ajuda do que qualquer outra coisa, acho que as vezes é muito válido usar o poder da reflexão. Não sei, contudo, se isso é muito propício para um dia como hoje. Hoje é para festa e fandango e não para reflexão. Por falar em fandango, ando “as cata” de um pra dançar, daqueles ‘flor dos bueno’. Agora é a hora de voltar a ser um “gaudério normal” e novamente vir a frequentar um CTG como um bom apreciador de um baile gaúcho. Rever velhos amigos, dançar um bugio, uma milonga e um chamamé. Os dias foram passando e eu há muito tempo que não ando fandangueando. E baile bom para dançar sempre se acha pelas voltas, terra de bons grupos e grandes músicos; e, se por acaso algum deles resolver convidar este que vos escreve para subir ao palco para matar a saudade, vou agradecer. Não vou voltar aos palcos. Não hoje e nem amanhã. Depois de amanhã? Uma boa pergunta que já possui até resposta. Mas esta, deixo para contar-lhes uma hora dessas, em outra oportunidade. Mas não hoje.
_
Dias de chuva bons para dormir, a propósito.
Feliz dia do amigo a todos.
_
Abraço a todos e um bom final de semana.
_
***
_

À Parte
_
A pouco chegou ao meu conhecimento a ocorrência de um triste fato. No último final de semana, parte do galpão do CTG Palanques da Tradição em Campo Bom/RS foi consumido pelo fogo, e a partir de agora resta-nos contribuir para a reconstrução desta tradicional entidade de nossa região. Os contatos para a ajuda são através do n° 9909-4866 com o Clésio Vicente. Coincidentemente, a última vez que subi no palco foi no Palanques, dia 11 de junho.

Desde já, coloco-me a disposição da patronagem, torcendo para que muito em breve a boa música do Rio Grande esteja ecoando novamente no Palanques.

Nenhum comentário: