quarta-feira, 27 de julho de 2011

Garagem

No início da semana mencionei acerca da sequência de dias ensolarados. Algo raro ultimamente. Não raro, entretanto, é ver, nestes dias, tudo que é tipo de motorista trafegando pelas nossas ruas e rodovias. Domingo então... Domingo de sol é dia de passear com a família, principalmente se os dias que o sucederam foram de chuva. Geralmente quem tem habilitação mas utiliza-a como enfeite da carteira durante a semana, no domingo cria coragem. Deve pensar: hoje eu posso fazer barbeiragens, afinal, outros tantos também fazem. Barbeiragens não são exclusividade do domingo, eu sei, mas neste dia elas são mais contumazes. Coisa de louco. O que me conforta é que minha crítica não é isolada. Na segunda-feira ao ouvir um programa de rádio pela manhã, o apresentador do mesmo abordou o tema sob a mesma premissa, acrescentando que é no domingo que a fiscalização e o efetivo policial devem estar mais presentes nas ruas e estradas, quando, na realidade, acontece geralmente o contrário. Enfim, devo estar eu, nesta postagem extra, sendo um chato. O negócio é deixar as pessoas serem felizes com suas barbeiragens. E a mim? Bom, a mim, a propósito do título do último texto, resta intensificar a busca daquela paciência... de mamute.
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Tá bom. Como hoje a postagem é extra, falarei de futebol. Contrariando o meu pai, eu mantinha minhas esperanças quanto a Falcão treinando o Internacional. Diga-se de passagem, meu pai achou péssima ideia ainda quando da contratação. Eu não. Não sei se era hora de tirá-lo do comando. Assim como não sei se acertou o co-irmão em trocar de treinador. De qualquer forma, agora é torcer para que a coisa ande, com o técnico que vir. O futebol faz parte da minha vida, assim como da maioria dos brasileiros. Esse ano, entretanto, não estou me animando muito. Não fui a nenhum jogo no gigante. Mantenho-me como sócio, pagando minha mensalidade em dia. Mas não mais assisti a um jogo no Beira-Rio. Quanto ao jogo de ontem, dada à importância ($) de tal competição, prefiro abster-me de comentários.
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Tenho passado com frequência na frente do Colégio Santa Catarina, em Hamburgo Velho. Lá vivi grandes momentos da minha juventude, na transformação dos tempos de guri para a situação que vivo hoje. Lá fiz grandes amigos, os quais ainda me lembro com “uma certa memória considerável”. Para provar que os tempos de Santa não foram bons apenas para mim e que o tempo de colégio não é só mais um dos que a gente tem que viver, o Antônio e a Dani, amigos de longa data que muito estimo, vão contrair o matrimônio. Que momento hein? Conheci ambos no Santa. Para minha alegria, pouco depois vim a saber que o Antônio é meu primo. “Masss queee momento!!” Serão muito felizes, não tenho duvida.
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Pelo que se vê na previsão do tempo, se é que dá para confiar nela, teremos que remangar as mangas sob o aguaceiro que está por vir nos próximos dias. Aí o infortúnio no trânsito não será dos motoristas de domingo, mas, dos desbravadores aquáticos. Desbravador é um bom termo. Vejamos: não parece-vos que os motoristas em dias chuvosos estão pegando o carro pela primeira vez, em um local desconhecido? Acontece também de termos motoristas exclusivos da chuva, que por temer se desmancharem feito açúcar, se obrigam a tirar o carro da garagem. A garagem aliás que é o lugar mais propício para abrigar um carro. Algumas pessoas deveriam guardá-lo e deixar por lá, como um bom enfeite decorativo do lar.

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Abraço a todos.

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