segunda-feira, 25 de julho de 2011

Paciência

Novamente a chuva em excesso fez estragos por toda a região. Nota-se que há algum tempo eu já venho abordando este tipo de ocorrência sob vários aspectos. Já fiz menção a (ir) responsabilidade do poder público, dos cidadãos (no qual me incluo) e de repente até na natureza, ainda que de forma sucinta. Chover no molhado a esta altura, além de ser um trocadilho de péssimo gosto frente as circunstâncias, é sair do nada chegando a lugar nenhum. Assim, muito além disso eu não posso falar. Continuo a lamentar as vítimas fatais, os danos materiais, enfim. No mais, devo me preocupar em tentar escrever textos similares ao da última segunda-feira, ainda que, confesso, nele estivesse uma pitada generosa de humor sarcástico. Mesmo assim, deve ser melhor que ficar aqui reclamando de algo que aconteceu ou que não aconteceu. Dessa forma, seguimos em diante... Canso de ouvir as vezes pessoas reclamarem que não sou mais o mesmo. Aliás, falar no plural é um tanto quanto exagerado, pois, na verdade é uma pessoa só. De qualquer forma, quando ouço tal reclamação que a mim chega por terceiros, tento fazer uma reflexão. Afinal, realmente eu não sou mais o mesmo? Será que mudei minhas atitudes? E se mudei, foi tanto assim?

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Por falar em chover no molhado, vou novamente bater numa tecla que até não deveria tratar por aqui, mas, não posso me furtar. A pavimentação asfáltica de algumas ruas de cidades da região é algo extremamente vergonhosa. Vejamos: Rua Marcílio Dias em Novo Hamburgo (trecho entre Av. Nações Unidas e Primeiro de Março), Avenida Presidente Vargas (via lateral) em Estância Velha, rótula (se é que dá para chamar assim) de acesso a Ivoti (Av. Bom Jardim esquina Presidente Lucena) e outras tantas. Três exemplos em cidades distintas. Poderia ficar uma semana aqui e não listaria todos os problemas de pavimentação. Fora o resto, é claro. Mas isso é cosa de tempo, afinal, ano que vem temos eleições novamente e aí, o serviço público funciona como nunca.
Vejam senhoras e senhores. Prestem atenção agora, como a coisa anda, para não se iludir depois com aquelas camadinhas “chinelonas” que vão colocar “na véspera”.

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Eu acho que não mudei. Não para pior pelo menos. Acontece que hoje penso diferente, vivo diferente. Algumas coisas já são banais, e as que assim já eram, beiram o insuportável. Se eu faço transparecer que não gosto que bom. Pior seria viver fingindo. Eu não sei fingir; ou gosto ou não gosto e ponto final. No mais, depois da reflexão que fiz, vou procurar então ser um pouco (muito pouco, aliás) mais paciente. Pouco porque tenho sido muito nos últimos tempos. Eu acho que o denominador comum deve ser mesmo comum. Não é só eu que tenho que refletir, mas também quem hoje reclama. Será ser só eu o problema? Mas já estou acostumado. Sempre foi assim e sempre será pelo mesmo motivo. No fim o culpado sou eu mesmo. A tal da paciência que eu alego possuir parece não ser suficiente. Acho que no caso em questão eu poderia ter toda do mundo que continuaria não sendo. Ou então tenho que adaptar-me ao conceito familiar, ver por outro ângulo. Quem sabe? ... Pensando bem, vou buscar aquela paciência mesmo.

Enfim, alguns dias ensolarados.
No futebol, como se vê, o que se planta colhe. Parabéns Uruguay. Vibra a torcida charrua.

Abraço e boa semana a todos.

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